Na passada quarta-feira, dia 12 de Maio, os Dias de Raiva estiveram na Queima de Coimbra.
A banda lisboeta é constituída por: Carlão, mais conhecido como Pacman, na voz; Nuno Espírito Santo, no baixo; Paulo Franco, na guitarra e coros; João Guincho, na guitarra e coros e Fred, na bateria.
Vêm de bandas já conhecidas, como: Da Weasel, Dapunksportif, Buraka Som Sistema, Orelha Negra, entre outras.
Os “Dias De Raiva” surgem porque assim estava escrito, apesar de nenhum deles o saber de antemão.
Foi o primeiro concerto da banda, durou pouco mais de meia hora.
Passaram por todas as músicas presentes no EP de estreia, lançado pela Optimus Discos, podem fazer download do EP – aqui, ou adquiri-lo em formato físico.
“Elogio da Pobreza”, “Camarada Comunista”, “Amores de Liceu”, “Herança”, “Sem Moral”, “Dança dos Parvos” e “Gotas”, foram os temas que ouvimos.
Carlão, sempre com o seu caderninho atrás onde tinha escrito as letras das canções, todas elas em português.
Logo, na “Elogio da Pobreza” somos muito bem recebidos com um “Sejam bem-vindos aos Dias de Raiva”. Uma das faixas que mais gosto é “Gotas”, onde dizem que: “É possível brilhar por entre as gotas de chuva”.
Os Dias de Raiva são punk, um punk hardcore. Como eles próprios dizem: “já faz algum tempo que tínhamos a vontade de fazer algo que nos levasse até há alguns anos atrás, quando o punk-hardcore, o metal e o thrash metal entraram nas nossas adolescências e mudaram as nossas vidas. No final de 2009 as estrelas e planetas alinharam-se para que pudéssemos juntarmo-nos numa sala de ensaios e dar vazão a alguma raiva acumulada.
Os bebés choram e berram quando se sentem mal. Nós, um tudo nada maiorzitos, choramos por dentro e berramos para fora, na música que tocamos. Ela é forte, rápida e directa”.
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