panda pompoir - mercado do quebra costas, coimbra - 10.07.2010

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No segundo sábado do mês de Julho, dia 10, os Panda Pompoir deram um concerto nas Escadas do Quebra Costas, inserido no Mercado do Quebra Costas, que nasceu, em 2007, por iniciativa de três lojistas da rua que pretendiam dinamizar a Alta de Coimbra. Uma festa mensal, que começou a reunir cada vez mais actividades artísticas e actividades tão diversas como roupa, bijutaria, acessórios, artigos em segunda mão, design, fotografia, pintura, mobiliários, cd’s, livros, banda desenhada, plantas, produtos biológicos, comida macrobiótica, bolos regionais, massagens, cabeleireiro, tatuagens, manicura, astrologia, marionetas ou jogos de estratégia. Na programação cultural, o Mercado integrou desde logo a vertente musical ao vivo, com a intervenção de dj’s, mas também de músicos com estilos tão variados como o Fado, o Pop Rock, o Funk, a música electrónica e a música tradicional.

Como explicou, Ricardo Pinto, ao Rascunho: “Panda Pompoir é um profeta ou se quisermos a profecia em si mesmo. É uma expressão associada a uma lenda muito antiga que terá nascido nas margens do Nilo e se manteve mais ou menos secreta até meados do séc. XIX. A lenda fala de uma flor – pompoir – e de um urso – panda – que a comeu e se tornou no Faraó”, foi assim que surgiu o nome para o projecto. “Esta banda é uma proposta, dentro do pop-rock, de uma banda igual às outras, sendo que queremos diferenciá-la de todas as outras”, por isso, é que eles cantam em português com sotaque brasileiro. Tudo explicado! Se bem que o Ricardo diz que “A voz nasceu brasileira por isso para mim Panda Pompoir nasceu brasileiro”.
O Expresso diz que: “Os Panda Pompoir são a banda mais brasileira da música portuguesa”, podemos muito bem concordar com esta ideia, já que são portugueses e cantam em português com sotaque brasileiro.
Panda Pompoir – ou PPP – como quiserem, são: Ricardo Pinto, na voz e guitarra; Tony Ventura, na guitarra; Miguel Falcão, no baixo; Xavier Marques, nos teclados; António Ferreira, na bateria; Ana Licuco e Rita Rodrigues, nas vozes.
Começaram com o tema que os lançou: “Mónica”, que tem um belo videoclip que conta com a participação de João Moreira e do realizador João Pombeiro.
E seguiram, passaram por todos os temas que compõem o disco de estreia, que está para sair brevemente. São eles: “IKEA”, “Super Afim”, “O Papagaio Néon”, “The Only Portuguese That Never Had Sex in Barcelona”, “Panda Pompoir” – onde cantam: "vem, vamos iniciar, uma nova dinastia, eu e você, e Panda Pompoir". Vamos nessa? Acredito que alinhamos todos! –, “Pulseirinha no Pé”, “London Art School of Design” e, porque era sábado: “Final de Semana”. Quase a terminar, o grande momento, “Mundial da Boa Esperança”, (a responsabilidade da letra é do João Moreira – que colabora, ainda, em mais duas canções: “Numa faz só umas vozes e noutra canta mesmo, uma espécie de rap”), um hino que a banda criou para o Mundial de Futebol que decorreu este ano, uma celebração de amizade entre as nações irmãs: Portugal e Brasil. Que contou com Felipe Flamboyant, a acompanhar a banda, acabadinho de chegar do Brasil, segundo nos contaram.
Terminam, tal e qual como começaram, com o mesmo tema “Mónica”, uma canção que fica logo no ouvido! Segundo a banda conimbricense: “Acaba por ser a nossa música mais imediata e mais sintáctica, tem uma letra muito simples e uma ideia muito básica, mas a certa altura atira-se ao design e à forma das coisas”.
Mas que bela tarde, tanta foi a alegria!
Como Ricardo Pinto disse, numa entrevista, ao Rascunho: “Uma canção é a voz em viagem, ao cantá-la atiro-a para outra alma, e ela segue o seu caminho”. Queremos agarrar essas canções, aguardamos o álbum e os concertos.

2 comentários:

Adriana M. disse...

nunca vi, sempre com fotografias bonitas (:
beijinho*

adriana boiça silva disse...

é muito bom! tens de ver. :) *