klepht - fnac coimbra - 30.07.2010

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Na última sexta-feira do mês de Julho, dia 30, os Klepht estiveram na Fnac de Coimbra.
A banda nasceu em 2000, mas só em 2008 é que lançaram o primeiro álbum, homónimo, de onde saíram quatro singles: "Por Uma Noite", "Antes e Depois", "Embora Doa" e "Erros por Defeito".
Quanto ao nome da banda lisboeta: "Não nos lembramos ao certo como é que esta palavra apareceu, mas gostámos não só da sonoridade mas também do significado. No século XV quando o império otomano invadiu a Grécia, houve um grupo de guerreiros gregos que se mantiveram independentes nas montanhas, e que lutavam pela sua independência. De certa maneira apesar de não termos uma música de intervenção, o espírito guerreiro faz parte dos Klepht, caso contrário não teríamos aguentado oito anos sem gravar um disco", explicaram ao Combo Blog.
O certo é que já tocam e são amigos há muito tempo, melhor "Tocamos juntos há mais de dez anos. Eu [Diogo] e o Francisco conhecemos-nos à cerca de catorze anos. Começámos a tocar mais ou menos nessa altura. Quando entrámos na faculdade conhecemos o Filipe que entrou directamente para a banda. Passado pouco tempo foi o Marco e logo de seguida o Mário. Digamos que juntos tocamos oficialmente há dez/onze anos", revelaram ao site Mais Festivais.
Estão de volta com novo álbum e, decidiram lançar-se no mercado, "totalmente independentes, sem label, manager ou agência. Investiram do próprio bolso, recorreram a amigos e patrocinadores para realizar aquilo que, em apenas duas semanas, parecia impossível". Para isso, mudaram-se para Weed, uma pequena cidade da Califórnia, "isolados de tudo e de todos, com tempestades de neve dia sim, dia não, concentraram-se exclusivamente nos esboços das músicas que levavam de Lisboa. Durante mês e meio, acertaram-se pormenores instrumentais, escreveram-se letras e exploraram-se novas sonoridades".
Sylvia Massy, produtora galardoada com dois Grammys, conhecida pelos seus trabalhos com Johnny Cash, Prince, Tool, Foo Fighters e Smashing Pumpkins, entre outros, aceitou trabalhar com os Klepht. Como explica Filipe Contente “Sentimos que estávamos a ter a primeira experiência com um produtor que gostava mesmo do que estava a fazer”.
Se por um lado, se associa de imediato à sonoridade da banda, por outro, sente-se uma evolução musical, uma exploração de novos ritmos e um piscar de olhos às influências anglo-saxónica. “Uma coisa que nós quisemos com estes dois álbuns foi que a banda fosse crescendo de uma forma gradual. Nós nunca investimos muito na imagem, queríamos só que as pessoas conhecessem a música”, afirma Diogo Dias.
O nome Hipocondria, "surge durante o processo de gravação. Estar em estúdio implica uma auto-observação constante que toma conta da banda. Ouve-se cada acorde até lhe perder o som, refaz-se cada música vezes sem conta até não saber se o melhor ficou para trás. O diagnóstico dos outros não encaixa, porque a solução está dentro de cada elemento do grupo. Durante este processo, cria-se a doença e inventa-se a própria cura, num verdadeiro estado de hipocondria", assim explicam no texto de apresentação.
Filipe Contente referiu à Imagem do Som que "o álbum está mais rock, está muito mais produzido, e queremos transpor essa qualidade que exigimos para o álbum, agora para o espectáculo ao vivo. Temos o objectivo de nos surpreendermos a nós próprios e sobretudo surpreender o público".
Diogo Dias disse, também à Imagem do Som: "desta vez houve uma grande harmonia durante a gravação, evoluímos como músicos e como pessoas, e acho que temos um álbum muito mais coeso. Quem gostou do primeiro tenho quase a certeza absoluta de que vai gostar mais deste. Quem não gostou do primeiro, pode aqui descobrir uns novos Klepht".

No showcase, durante cerca de quarenta minutos apresentaram nove temas, alguns estão presentes no segundo trabalho da banda, de nome "Hipocondria", que como o Diogo disse: "está ali na porta e, são cinco rapazes meio desnudos, não perguntem porquê".
Começaram com a "Idade da Estupidez" e, logo, agradeceram a nossa presença - "é um prazer ver caras conhecidas, amigos que fizemos com o primeiro álbum e, alguns amigos que ainda não conhecemos pessoalmente mas que conhecemos através do facebook e, muito obrigado a todos por terem vindo" -, explicaram que "isto de tocar numa fnac é um pouco diferente. São concertos diferentes, são mais intimistas. Por isso, sintam-se à vontade de fazer perguntas. Vamos estar aqui muito tempo à conversa". A canção que se seguiu foi "Tudo de Novo", o primeiro single do novo álbum.
"Não Vales Nada" foi a próxima que, como Diogo nos contou: "foi escrita a pensar num casal, é a história daquelas discussões que todos os casais têm. A letra fala disso mesmo: daquelas discussões típicas de casais. E que de vez em quando dizemos mais do que aquilo que queremos".
Posto isto, "Explicação", foi o tema que ouvimos.
Como "normalmente na Fnac é suposto fazer uma coisa mais acústica, temos umas músicas assim mais calminhas, exclusivamente aqui para a Fnac de Coimbra". "Algo Melhor", apenas com Diogo e Marco em palco, foi o primeiro tema escolhido desta sessão de músicas acústicas, o seguinte foi: "Antes e Depois", tema que teve uma introdução brilhante e palmas da parte do público, em quase toda a canção. Ainda, a pedido do Diogo - "e digam comigo Fnac de Coimbra" - sim, dissemos todos "Ainda bem", na parte da canção.
"E depois deste momento de ligeireza vamos voltar à batatada", foi assim que passámos do formato reduzido para o formato normal ou do acústico para o rock, com "Outro Sentido". Sempre muito conversador, Diogo explicou-nos como surgiu "O Desinspirado".
Para terminar "Embora Doa", que "graças aos vampiros anda aí na boca das pessoas". Se é graças aos vampiros ou não, não sei, mas que em Coimbra tudo cantou, cantou!
"Os Klepht esperam voltar a coimbra brevemente", disseram. Sim, têm de regressar para um "concerto à séria", como Diogo referiu.

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