feromona - fnac coimbra - 10.09.2010

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Na segunda sexta-feira do mês de Setembro, dia 10, a Feromona esteve na Fnac de Coimbra. "Logo à noite feromoniza-te", podia muito bem ser o slogan de um qualquer concerto destes moços. Da Feromona faz parte: Diego Armés, Bernardo Barata, Marco Armés e, mais recentemente João Gil, que acrescenta ainda mais “power” à banda. "Tem sido muito positivo tê-lo connosco. Isto, para além de acrescentar uma nova dimensão ao espírito de grupo. Estamos numa nova fase de Feromona, seguramente", referiu Diego Armés ao Bodyspace.

Em 2004, Miguel Arsénio (Bodyspace) perguntou-lhes: porquê o nome de Feromona. Ao que eles responderam: "Benzodiazepina era demasiado comprido e difícil de decorar".
Tal como o Arte Factos disse: "A feromona é uma substância química que despoleta certas reacções sociais em membros da mesma espécie. Capaz de alterar o comportamento dos indivíduos que estejam no mesmo espaço físico, a feromona pode ter um cariz de alarme, de procura de alimento ou mesmo sexual". Pensemos agora na Feromona, como um universo musical. São uma banda, são de Lisboa e fazem "rock do puro: um rock cantado em português que consegue cativar sem floreados ornamentais, um rock seco, romântico e às vezes cínico". São, portanto, "uma banda que não vive para famas ou reputações, mas sim para a música".
A composição não é exclusivamente do Diego, "Há coisas compostas por mim, em casa, que depois são arranjadas e adaptadas em estúdio. É como se eu escrevesse um argumento e, no estúdio, todos juntos, fizéssemos o guião para o filme, adaptando a história", confessou a Miguel Arsénio.

Para levarem "Uma Vida a Direito" basta descarregar aqui, gratuitamente, o primeiro álbum. Sim, estes moços oferecem a todos o primeiro trabalho. Para sacar o disco à borla basta completar o formulário presente nesta página e voilá! É só esperar que a transferência acabe e já podem ouvir Feromona pela noite dentro!

Têm um disco novo, Desoliúde, "atirado para as prateleiras do comércio da especialidade", com selo da Amor Fúria. Como nos conta João Bonifácio, no Ípsilon, "Os Feromona queriam «um disco mesmo bem feito». Armés escreveu as canções de modo «a deixar espaço para a inventividade dos outros músicos». «Conseguir ser torcido e bonito com as palavras» no intervalo de três minutos, «é das coisas mais belas que podes ter»", diz Armés. "Torcido e bonito, ou sujo e belo: a música dos Feromona é esse belo encontro de opostos", concluiu João Bonifácio.

No showcase, pelo qual muito esperávamos na cidade, apresentaram "Desóluide" mas não esqueceram que todos devemos levar "Uma Vida a Direito". Como Diego referiu logo a seguir à segunda música: "Nós hoje pensámos em misturar um bocadinho as canções: uma de cada disco".
Abriram com o "Bisturi" e seguiram com "A Courtney Love". Explicou Armés ao Ípsilon: "Nunca percebi porque nos chamavam grunge", aliás "o grunge é um momento, não uma definição musical, logo não podemos ser grunge".
Após uma de cada, centraram-se no "Uma Vida a Direito" e apresentaram-nos três temas. "Psicologia", cujo teledisco assinala a "estreia dos elementos da banda no mundo glamouroso do cinema a cores", segundo consta no myspace.
Aproveitaram e apresentaram o novo elemento. Diego foi o portador da notícia: "Vamos apresentar o nosso elemento mais recente, é o João Gil. Ele toca teclas e guitarra. Hoje, por questões de espaço toca guitarra, só. Vocês estão a conhecê-lo como só metade do João Gil", remata Marco: "É só o João!". Posto isto, Diego avisa que: "Vamos continuar no primeiro disco, chama-se «Conversa de Cama»". Acabaram esta viagem com "Mustang".
"Agora vamos voltar ao Desoliúde", anunciou. "Alfama", a canção "é uma colecção de imagens, de recordações de noites de boémia em Alfama. Vai do fado à bossa nova e não se esquece de novas tendências. Tem muita gente nova de fora e, também, muita gente que está de passagem. A Alfama de agora não caberia num fado que falasse só em tristezas e traições", refere o vocalista ao Bodyspace.
"Selvagem Tosco", primeiro single deste novo trabalho, foi o que se seguiu. "É uma música que causa algum impacto, é trauteável, com um refrão forte. Tem umas harmonias agradáveis e uma letra esquisita", disse Armés. No myspace, referem que "Como sempre, é uma história de amor com um final mais ou menos feliz".
Eles até dizem porque é que nunca devemos faltar a um concerto da Feromona, com palavras dos próprios: "Porque sim. Porque é feromónico. Se não sabem o que quer dizer, é porque nunca assistiram a nenhum. Então, está mais que na hora".

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