tiago sousa - arte à parte, coimbra - 10.09.2010

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Tiago Sousa esteve no Arte à Parte, em Coimbra, no dia 10 de Setembro, para um concerto inserido no Mercado do Quebra Costas.
Natural do Barreiro, nasceu em 1983, e desde cedo se interessou por música, muito por culpa da sua avó - pianista e professora - que lhe deu aulas. No entanto, na "idade da prateleira", como Tiago refere, afastou-se do piano e dedicou-se ao baixo, o que fez com que se aproximasse mais do rock, área que lhe interessava na altura. Mais tarde reencontrou o piano, deixando a sua avó "uma ouvinte muito orgulhosa", como refere à Rua de Baixo.
Pertenceu aos Goodbye Toulouse, juntamente com Walter Benjamin e Baga.

Fundador da Merzbau - que começou por ser uma webzine em 2000 e se tornou netlabel em 2005 - sempre acreditou no potencial de vários artistas (nomes que actualmente, são bem conhecidos dentro do panorama musical português). É da opinião que as netlabels fazem cada vez mais sentido porque "é um formato livre e mais próximo das pessoas”. "Queremos oferecer-lhes música que consideramos de valor, pelo simples gozo de poder partilhar estas criações”, contou à RdB.
A mesma durou apenas cinco anos - por uma questão de “prioridades”, vinha aí mais um disco que Tiago queria “lançar e promover bem” - mas não fechou as portas. Se formos ao site, podemos descarregar todos os trabalhos lançados na altura.
Em 2004 organizou a primeira edição do festival de música alternativa MERZrocks, no seguimento do que tem vindo a fazer com a Merzbau: promover a nova música nacional.

Tiago, com as suas canções, faz-nos viajar e isso é muito bonito.
Conta com cinco trabalhos discográficos, sendo eles: "Crepúsculo" de 2006, "Noite/Nuit" de 2007, "Macadame" e "The Western Lands" de 2008 e "Insónia" de 2009.
O disco "Insónia" "é a afirmação definitiva de um músico na verdadeira acepção da palavra - multi-instrumentista, com uma rara sensibilidade que atravessa estilos. O piano é o coração deste disco, é a partir do piano que se desenvolve uma poderosa força emotiva, explorada de forma obsessiva em sete temas/movimentos", concluiu Nuno Catarino (Bodyspace).
Mais trabalhos virão, mas uma coisa é certa: "também esses álbuns manterão a sua afirmação estética", já que Tiago confessou à RdB que não lhe interessa gravar em estúdio. "Gravar com o mínimo de meios possível, para captar a espontaneidade", sublinha. Ficamos à espera!

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