bruno morgado - arte à parte, coimbra - 21.01.2011

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O Bruno Morgado esteve no Arte à Parte, em Coimbra, no dia 21 de Janeiro. Para ele, a primeira vez em Coimbra; para mim, o primeiro concerto deste ano. Bruno Morgado é considerado um novo talento e no seu texto de apresentação pode ler-se que "A pureza e verdade da sua música fazem com que vários o considerem o Daniel Johnston português. A escolha como um dos Novos Talentos FNAC 2010 confirma-o como o tesouro escondido da editora FlorCaveira. Encurralado pelo génio contra a parede da incompreensão geral da sociedade civil, Bruno Morgado revela-se um símbolo da arte no seu sentido mais violento".

Num concerto muito intimista e divertido, com o público sempre a acompanhar, Bruno tocou várias músicas do seu longo repertório. Mal subiu ao palco agradeceu a presença de todos "A vossa presença é muito especial, cada um de vós conta muito". Como disse um dia: para ser um grande concerto não é preciso muita gente. O certo é que a casa foi enchendo e a cada música o público ia-se soltando mais, acompanhando assim Bruno Morgado nas suas canções. "Um concerto em família", como o próprio referiu.
Começou com "Cavalgo um Cavalo", uma música que escreveu numa altura em que vivia em Londres, pelo facto de estar afastado da música nessa altura, sentia que a sua vida "era um cavalo bravo que eu tentava cavalgar". A canção que se seguiu tinha o nome de "Santarém e Coimbra", "é a primeira vez que vou cantá-la ao vivo, especialmente para as pessoas de Coimbra". "Em Contramão" foi a próxima, uma música que não costuma tocar a solo mas que trouxe para Coimbra para brindar os presentes - "fãs ferranhos" - que tanto pediram esta canção. Um belo coro se fez ouvir por parte dos "fãs ferranhos". Para a "Nações & Pássaros" pediu-nos ajuda e é claro que todos aceitámos cantar. De "Já Não Sou Eu", uma canção muito antiga - "tem 11 anos, prái e fala de quando achamos que estamos a perder qualidades" - passámos para uma canção mais intimista - "E Agora?". Ainda "num lado um pouco negro" ouvimos "Oportunidades Perdidas" que "no fundo é a história da minha vida", disse.
Entrámos agora "nas canções de amor" com "Ensina-me a Amar" - "espero que estejam a dar o vosso tempo por bem entregue". Altura da participação especial, João Silva foi chamado ao palco para ajudar Morgado com a harmónica no tema "Barco". "O Amor" tem teledisco no youtube e é um tema "vagamente inspirado no hino da União Soviética". Depois de "Se Te Mostras", Bruno arriscou uma canção, intitulada: "Já Aceitaste Tu?", que "tem a ver com crenças e ideologias, e coisas em que confiamos ou não", explicou.
Chegou a altura do comunicado, aproveitou que estávamos todos reunidos e muito alegres, e anunciou que iríamos fazer "o nosso porto de honra como eu sempre anunciei no meu facebook. Convidava a todos a tomarem um brinde comigo. Aqui, ao Arte à Parte, ao Bruno Morgado e a cada um de vós, que haja saúde e muita alegria". Depois do brinde altura de ouvir "Adrianinha", uma "estreia mundial", canção “dedicada a uma grande amiga minha que eu conheci há uns tempos e que mudou a minha vida, chama-se Adrianinha". Anunciou que em breve sairá um disco pela editora FlorCaveira e para terminar, escolheu "Model" um tema que "fala sobre pessoas bonitas com ideias bonitas”.
Para se despedir disse “Foi um prazer estar aqui, hoje. Espero que tenham gostado" - no público já pediam o encore - "Obrigado Coimbra, obrigado ao Arte à Parte. Vocês são espectaculares!”.

Não o deixaram fugir, queriam mais e ele voltou com mais uma canção: "Barco" para novamente levar João Silva ao palco. Mas o público conimbricence ainda não estava satisfeito e o Bruno teve de regressar para tocar mais três músicas. Aproveitou e ofereceu alguns discos da sua editora FlorCaveira aos presentes. Disse também que um tema seu fazia parte da colectânea Novos Talentos FNAC 2010, "Canção de Despedida". As músicas do segundo encore foram: "Nações & Pássaros", para que todos cantássemos com ele, já que foi uma espécie de músicas pedidas. Esta primeira "era uma música que falava sobre a alegria de viver, espero que saiam daqui muito mais inspirados". A próxima chama-se "Em Contramão" e para finalizar esta belíssima noite - “Toda a gente tem que cantar esta também. Esta é uma canção que eu fiz sobre a Adriana Boiça Silva que é a rainha do panorama musical português” - mais uma vez pudemos ouvir e cantar "Adrianinha".
Assim se passou um belíssimo serão, cheio de boa música e alegria.

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