common fluid - fnac coimbra - 22.01.2011

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No penúltimo sábado do mês de Janeiro, dia 22, os Common Fluid - Bruno Martins, Hugo Gamenho, João Gonçalves e Pedro Martins – vieram de Sintra até Coimbra para um showcase na Fnac, onde apresentaram o seu primeiro álbum, "Tremor".
Inicialmente, antes de terem editora decidiram disponibilizar o primeiro trabalho da banda para download gratuito - "Gostaríamos de agradecer-vos a todos pelo vosso tremendo apoio ao longo duma fase difícil para a banda. Nunca conseguiríamos ultrapassá-la sem as Boas Vibrações que nos têm enviado!! O nosso maior presente, para mostrar a nossa gratidão é o álbum!", foi este o comunicado que deixaram aos seus fãs no myspace. Com isto, uma editora mostrou interesse em apoiar a banda e esta pode apresentar então, oficialmente, o seu álbum "Tremor" com selo da Deadly Inc Soundz.
A banda está muito satisfeita com o resultado final deste trabalho que demorou mais de dois anos a ser desenvolvido, tudo valeu a pena. Trabalharam com as "pessoas certas", como conta Bruno Martins ao Via Nocturna: "Ensaiamos, desde sempre, nos Black Sheep Studios, e estes são a casa do Makoto (If Lucy Fell), um produtor fenomenal. Falámos com o Fernando (f.e.v.e.r.) e ele aceitou misturar o álbum o que para nós foi excelente, porque pensámos que seria bom ter uma visão diferente na mistura, para fazer soar o álbum mais eclético. A masterização com o Ed Brooks (Pearl Jam) foi uma sugestão do Makoto. Falei com o Ed que se mostrou extremamente disponível, e aceitou logo trabalhar connosco". Concluiu Pedro Carvalho (Via Nocturna) que "mais que um somatório de nomes, assume-se como uma impressionante colecção de emoções e vivências transpostas para um conjunto de onze canções. De facto, por detrás de uma aparentemente frágil e inocente melodia, muitas vezes sem recurso a distorções significativas, os Common Fluid criam fantásticos arranjos instrumentais, onde a secção rítmica, versátil e dinâmica, inventa variações rítmico-estruturais arrebatadoras".
O vocalista da banda de Sintra confessou ainda, ao VN que "Na altura do alinhamento das músicas, procurámos que elas fizessem sentido entre si. Acho que falta, hoje em dia, essa sensação de ouvir um álbum de uma ponta à outra e deixar-se levar por uma viagem sónica que tem uma corrente constante que passa de música para música".

No showcase apresentaram cinco canções. Todas elas fazem parte do primeiro trabalho - “Tremor” - que andam a promover. Começaram com "Whale Song" e "Numskull" foi a que se seguiu. Nesta música o guitarrista partiu uma corda - "coisas que acontecem" - e por isso, o vocalista decidiu fazer uma troca no alinhamento e tocar "Hyper Sensitive", apenas em trio. Com tudo no sítio, continuaram com as canções. Bruno referiu ao Via Nocturna que: "As letras do Tremor são uma mistura de tudo o que está no meu cérebro e quer sair cá para fora, como se lá dentro sufocasse o pensamento". Falam sobre os Direitos dos Animais, sobre a forma como estamos a destruir o nosso planeta, as catástrofes ecológicas e muitos outros pontos. Tudo isto contribui para que as letras deste disco ganhem vida. Mas Bruno continua a sua explicação "se há algo que tenho, é esperança que as coisas evoluam, e é aí que entra aquilo a que se pode chamar de mensagem principal do álbum, bem demonstrada na «Mid-Air Collision»: É que podemos ultrapassar tudo isto com Amor. Amor como forma de resolver as nossas diferenças e evoluirmos enquanto seres humanos”. Pois bem, foi este o tema que nos mostraram ("Mid-Air Collision"), seguindo-se "Oxygen" - "respirem-na e adicionem-na à vossa banda sonora do dia-a-dia", escreveram no myspace. Para terminar: "Nicotine" foi a canção escolhida. Até à próxima, rapazes!

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