jp simões - oficina municipal do teatro, coimbra - 11.06.2010

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Na segunda sexta-feira do mês de Junho, dia 11, o JP Simões esteve na Oficina Municipal do Teatro, em Coimbra, cidade que o viu nascer. Para o acompanhar esteve Afonso Pais, na guitarra eléctrica.
É com “1970”, lançado em 2007, que JP Simões inicia uma carreira a solo.
Neste trabalho, todo o processo criativo ficou a cargo de JP: foi ele que escreveu letras, músicas e assumiu os arranjos e a produção musical do disco.
O segundo trabalho a solo tem o nome de “Boato” e foi gravado ao vivo no Teatro São Luiz, em Lisboa. Contém doze temas inéditos, algumas canções dos Belle Chase Hotel, Ópera do Falhado e Quinteto Tati, antigos projectos do músico.
Nas palavras de JP Simões, o nome do disco surgiu "entre outras coisas, da ideia de que quisesse perceber, através de um disco meio antológico, por onde é que andei e o que é que pensei durante todo o tempo em que construí estas canções, teria de me render à evidência de que tudo o que sei sobre mim são essencialmente boatos, verdades voláteis”.
Começou perto das 9h50min e tocou quinze canções, com uma sala cheia para o ouvir.
Foi com “A Lenda do Homem Pássaro” que começou o concerto. Já antevia ser grande. JP sempre muito conversador e alegre, sempre com imensas histórias para contar e cantar, com a ironia presente em algumas.
Seguiu-se “O Menino Negativo”, “1970 (Retrato)” que dedicou aos amigos que param no café Tropical, “Só mais um Samba”, “O Trovador Entrevado” e “Por um Pedaço de Graça” com JP na voz e guitarra acústica, e Afonso na guitarra eléctrica.
As próximas três, contam apenas com a voz e a guitarra eléctrica, são elas: “São Paulo 451”, “Uma para o Caminho” e “Tango do Antigamente”, belíssima interpretação de JP Simões, nesta última referida.
Segundo o músico conimbricense, que vive na capital, "já vamos numa idade avançada do nosso concerto”, portanto, para terminar: “Ela Vem e Vai” e “Música Impopular”.
O público queria mais, pediu, ele voltou.
Primeiro sozinho (voz e guitarra) tocou três canções. Entre elas: “Todos os Demais”, tema que escreveu para António Zambujo e “Inquietação”, uma versão de José Mário Branco.
Para terminar em grande, chamou o seu companheiro Afonso Pais para “Tatuagem”, um original de Chico Buarque.
E nada disto é boato, é tudo verdade! Como disse o Público “Não há uma melodia fraca, não há dicção que não seja imaculada. JP Simões tornou-se o grande escritor de canções". Sim, é isto.

4 comentários:

Pedro Mustang disse...

Nutro uma inveja sincera e sentida por ti, devido ao facto de eu não ter estado lá.

adriana boiça silva disse...

Foi bem bom, Pedro. *

Ricardo Silva disse...

Cheguei a vê-lo em Faro este ano, um dos melhores e mais interessantes concertos que vi. Um grande músico.

Tenho de ver se consigo ir a outro concerto dele. Bjinhos

adriana boiça silva disse...

Ricardo, foi o primeiro concerto que vi dele e gostei. =) *