os azeitonas - praça da canção, coimbra - 09.07.2010

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Na segunda sexta-feira do mês de Julho, dia 9, os Azeitonas estiveram na Praça da Canção, em Coimbra, para um concerto inserido nas Festas da Cidade.
Os Azeitonas nasceram em Junho de 2002, “numas férias em Ibiza. Numa mistura explosiva de uísque e fúria adolescente, surge a ideia de formar a primeira “Boysband de Garagem” do país”, segundo consta no blog da banda.
Em Julho de 2002, logo na sua primeira apresentação, “conseguem o notável feito de reunir um maior número de pessoas na plateia do que no palco”, segundo consta.
Gravaram a primeira maquete, na ESMAE, no Porto, em Setembro de 2003. E um ano depois, receberam um convite, por parte de Rui Veloso, para gravar pela sua editora “Maria Records”. Em 2005 lançaram o seu primeiro disco “Um Tanto ou Quanto Atarantado”. No ano seguinte deu-se o “momento histórico na carreira da banda”, um concerto com Os Azeitonas, José Cid e Rui Veloso no Teatro Sá da Bandeira.
Já lançaram vários singles online, exclusivos no site d’Os Azeitonas. São eles: “Sílvia Alberto” e “Queixa ao Pai Natal” – o single de Natal – em 2006; e em 2007: “Queixa a Cupido”, o single de S. Valentim.
No final de 2007, lançaram o seu segundo trabalho: um livro com oferta de CD, de nome: “Rádio Alegria”. A banda já teve alguns dos seus temas, como: “Quem és tu miúda”, “Tu Pertences a mim”, “Um Tanto ou Quanto Atarantado”, “Falo Chinês” e “Queixa a Cupido” em séries de ficção de várias estações nacionais. Perante a acusação de que se tinham vendido, a banda defende-se publicamente: “Foi assinada uma declaração em como cedíamos gratuitamente as músicas à estação. Quando muito, seremos uns oferecidos. Vendidos, não!”.
Em Novembro de 2008, Os Azeitonas entraram em estúdio para a gravação do sucessor de “Rádio Alegria”, de nome: “Salão América”. Criaram um site onde colocaram todas as suas canções, que disponibilizaram para download gratuito. Como eles dizem “Acreditamos em cães-robô, naves espaciais, colónias em marte, teletransporte, cápsulas de bacalhau à brás, fatos de latex espelhado e música distribuída gratuitamente através da rede global”. Mas há mais, que eles não se deixam ficar por aqui. Podem também aceder às letras/acordes das músicas, "desfrutando de todo o nosso lirismo poético e musical, pois não só encontrará as letras, como também os acordes das músicas, para animar esses seus serões familiares”.

Posto isto, vamos ao que interessa! Do concerto (e ir a um concerto d’Os Azeitonas é sempre um serão muito bem passado) podemos esperar tudo! Em cima do palco dão tudo, por tudo. Nós gostamos disso!
Os Azeitonas são: Marlon (voz), AJ (voz e guitarra), Nena (voz), Salsa (teclas), que ao vivo são acompanhados por: Ginho (baixo), Roger (bateria), Filk (trompete), PJ (sax), Radjid (sax barítono) e João Vaz (guitarra).
No início há sempre uma pequena introdução que nos remete para o mundo d’Os Azeitonas. Começaram com o tema “Turné”. Depois, “Salão América”, que dá título ao último trabalho do grupo. “Café Hollywood”, “Cantigas de Amor” e “Corre”, foram os temas que ouvimos em seguida, sempre a trocar de voz principal, ora cantava o Marlon, ora cantava o AJ.
Tanto em “Mulheres Nuas”, como em “Quem És Tu Miúda”, principalmente, como não podia deixar de ser, há grande euforia por parte do público. Tudo canta!
Não esqueceram o primeiro trabalho e tocaram a faixa que dá nome ao álbum, é ela: “Um Tanto Ou Quanto Atarantado”. Seguiu-se “Canção Caubói” e “Ela foi para a Guerra”, esta última mencionada com uma bela dança de Marlon e AJ. A vez de Nena brilhar chegou, “Nos Desenhos Animados”, onde grande parte da plateia a acompanhou.
Para terminar “Anda Comigo ver os Aviões” e “Marcha da Rua da Alegria”, onde dividiram a plateia em duas partes, fazendo uma pequena orquestra vocal: ora os da direita cantavam com o Miguel AJ, ora os da esquerda cantavam com o Marlon.
O público pediu mais e eles regressaram. Primeiro, Marlon com Rogério Santos – baterista – que nos deram os seus minutos de rap. Em seguida, um improviso do “Samba da Bênção”. Para terminar em grande “Tu pertences a mim”.
Que serão bonito! Queremos mais assim!

Por eles próprios: “Nós somos os Azeitonas. Reivindicamos para nós próprios o estatuto de fiéis depositários de um Nacional-Cançonetismo perdido algures nas brumas do tempo, pelo direito alienável à pretensão que assiste qualquer artista que se preze. Fazemos do “formato-canção” a tocha que nos alumia pelos trilhos perdidos da Música Ligeira Portuguesa, e usamos versos de amor como arma de arremesso e insurreição”.
Como “Gostar de música romântica é hoje proibido, e punível com sanções que podem ir até à exclusão total dos mais concorridos grupos sociais. Aceita o nosso humilde convite a esse acto de rebeldia sublime, que é o regresso às origens da apreciação afectiva da música, como se não existisse uma lógica estética (nem sequer ética) a toldar os ouvidos de quem sintoniza uma frequência alternativa”.

6 comentários:

Pedro Pereira disse...

Fantástico!

adriana boiça silva disse...

Obrigada, Pedro *

Marlon disse...

muito boa reportagem!

adriana boiça silva disse...

Marlon, obrigada.
Agradeço também pelo belíssimo serão. Sempre em alta, os meninos! :) *

João Salcedo disse...

Categoria de fotos!!! Beijos, Salsa

adriana boiça silva disse...

Salsa, foi um prazer.
Até à próxima.
Obrigada.